Festival Internacional de Malabares
Parque das Ruínas, Santa Teresa, RJ
17,18 e 19 de dezembro de 2010
10 às 22hrs
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Vivemos no contra
Vivemos no contra
É... no contra
Contra a física e suas leis
Afinal podemos não ligar
Mas que a gravidade existe, existe
Contra as expectativas dos nossos pais
Ou você conhece algum pai que adorou ver seu filho
trocar beca, cabelo e canudo por
Nariz vermelho, chapéu coco e claves?
Contra o que a sociedade julga profissão
Não me lembro da existência de concurso publico para animador de via urbana
Contra todos os padrões académicos
Mesmo por que, apesar de sua matemática perfeita e complexa
Site swap não faz parte da grade de matérias de nenhuma escola
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... viajando
Carregamos em nossa costas mochilas
Pesadas, sujas, suadas e surradas
Contendo nada mais que belas historias e nosso brinquedos
Brinquedos que são nossa diversão, nosso meio, nossa defesa, nosso ganha pão,
nossa identidade e por que não dizer nossas vidas.
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... buscando
Contrariamos até mesmo artistas
Enquanto muitos sonham com teatros renomados e imensas plateias pagantes
Nós vamos a qualquer beco, rua ou praça e convidamos a plateia a vir de bom grado
Muitos querem um palco de madeira com cortinas vermelhas e holofotes gigantes
Nós nos satisfazemos com o asfalto preto e suas faixas brancas
Com a iluminação de postes, faróis e nossa próprias tochas
Não cobramos entrada,
Mas agradecemos se alguém contribui na saída
E enquanto todos andam no verde
É no vermelho que nosso mundo gira.
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... contrariando
Vivemos contra tradição de nossa própria pátria
531, 441, 4x2x não são formações taticas de times de futebol
Arte aqui é bola no pé
E eu não estou falando de quick up ou futbag
Nossa arte não passa em jornais ou tem espaço no horário nobre da Tv
Não teríamos audiência
Só apareceríamos na mídia televisiva de três formas
Num daqueles telejornais sensacionalistas
Comparando-nos ou fazendo de estatística
Dizendo que nossa vidas são frutos de uma sociedade doente e desigual
Que não tivemos opção, ou simplesmente estamos nessa por condicionamento social
Aparecemos também naqueles famosos programas domingueiro
Que criam competições populares, dizendo estar dando espaço para que mostremos nossa arte
Dai nos dão menos de 1 min para faze-lo
E ainda nos humilham em rede nacional
Julgando de maior dificuldade ou valor artístico uma criança carente por que ela sabe cantar o hino nacional
A terceira forma não é muito comum, mas acho que é a mais facil
Se você for mulher, loira e gostosa e mandar benzasso com três ou mais bolas de pompoarismo
Tenho certeza que o pânico na Tv, os vídeos incríveis ou algum programa do tipo vai adorar te-la na equipe.
Claro se você se encaixa nesses padrões meu telefone é...
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... sobrevivendo
Vivemos contra as condições climáticas
Afinal chuva e malabares não combinam
Quem conhece sampa sabe exactamente do que eu estou falando
Vivemos na insegurança, não temos renda
Não temos a certeza de que no fim do mês o salário vai estar lá
Não temo direito a férias ou décimo terceiro salário
Não temos seguro desemprego ou convénio medico
Apesar de dependermos dos nossos corpos para trabalhar
E muitos de nós são obrigados muitas vezes a vender o almoço pra comprar o jantar
E isso nos faz pensar se vale a pena
Todos os dias vemos e ouvimos coisas inacreditáveis e até mesmo inadmissíveis
Recebemos elogios que nos motivam
Mas também criticas que nos destroem
E chega a ser engraçado tentar contar quantas vezes por dia nos mandam trabalhar
Mas enfrentamos tudo isso de peito aberto e ainda pedimos mais
Mesmo com as fechadas de vidro
Mesmo com os olhares de desaprovação
Mesmo com todos os insultos
Muitas vezes mesmo contra nós mesmos
Pedimos mais...
A rua é para poucos...
Ela não é boazinha ou compreensiva
Nem vai sentir se te jogar pra baixo
Sentimentos temos nós..ela não
Ela só faz sentir!
Mais do que nunca sei do que estou falando, não queria saber
mas não escreveria se não soubesse
Mas pedimos mais..
Porque nada paga a liberdade e o amor que temos pela nossa arte
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai
Não temos o apoio ou patrocínio de ninguém
Mas somos uma raça unida
E estamos por ai...
Crescendo, nos multiplicando
Nos ajudando em cada encontro em cada convenção, em cada carnaval...
Estamos por ai...contrariando
Temos vários nomes
Vagabundos, hippies, jugglers, moleques do farol, meninos do pauzinho, depreciadores da própria arte, andarilhos, viajões, bichos grilos, micróbios, loucos
Eu prefiro ser chamado,
ARTISTA DE RUA.
Marcos Vinícius - Desenho.
Malabarista -Artista de Rua.
É... no contra
Contra a física e suas leis
Afinal podemos não ligar
Mas que a gravidade existe, existe
Contra as expectativas dos nossos pais
Ou você conhece algum pai que adorou ver seu filho
trocar beca, cabelo e canudo por
Nariz vermelho, chapéu coco e claves?
Contra o que a sociedade julga profissão
Não me lembro da existência de concurso publico para animador de via urbana
Contra todos os padrões académicos
Mesmo por que, apesar de sua matemática perfeita e complexa
Site swap não faz parte da grade de matérias de nenhuma escola
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... viajando
Carregamos em nossa costas mochilas
Pesadas, sujas, suadas e surradas
Contendo nada mais que belas historias e nosso brinquedos
Brinquedos que são nossa diversão, nosso meio, nossa defesa, nosso ganha pão,
nossa identidade e por que não dizer nossas vidas.
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... buscando
Contrariamos até mesmo artistas
Enquanto muitos sonham com teatros renomados e imensas plateias pagantes
Nós vamos a qualquer beco, rua ou praça e convidamos a plateia a vir de bom grado
Muitos querem um palco de madeira com cortinas vermelhas e holofotes gigantes
Nós nos satisfazemos com o asfalto preto e suas faixas brancas
Com a iluminação de postes, faróis e nossa próprias tochas
Não cobramos entrada,
Mas agradecemos se alguém contribui na saída
E enquanto todos andam no verde
É no vermelho que nosso mundo gira.
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... contrariando
Vivemos contra tradição de nossa própria pátria
531, 441, 4x2x não são formações taticas de times de futebol
Arte aqui é bola no pé
E eu não estou falando de quick up ou futbag
Nossa arte não passa em jornais ou tem espaço no horário nobre da Tv
Não teríamos audiência
Só apareceríamos na mídia televisiva de três formas
Num daqueles telejornais sensacionalistas
Comparando-nos ou fazendo de estatística
Dizendo que nossa vidas são frutos de uma sociedade doente e desigual
Que não tivemos opção, ou simplesmente estamos nessa por condicionamento social
Aparecemos também naqueles famosos programas domingueiro
Que criam competições populares, dizendo estar dando espaço para que mostremos nossa arte
Dai nos dão menos de 1 min para faze-lo
E ainda nos humilham em rede nacional
Julgando de maior dificuldade ou valor artístico uma criança carente por que ela sabe cantar o hino nacional
A terceira forma não é muito comum, mas acho que é a mais facil
Se você for mulher, loira e gostosa e mandar benzasso com três ou mais bolas de pompoarismo
Tenho certeza que o pânico na Tv, os vídeos incríveis ou algum programa do tipo vai adorar te-la na equipe.
Claro se você se encaixa nesses padrões meu telefone é...
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai... sobrevivendo
Vivemos contra as condições climáticas
Afinal chuva e malabares não combinam
Quem conhece sampa sabe exactamente do que eu estou falando
Vivemos na insegurança, não temos renda
Não temos a certeza de que no fim do mês o salário vai estar lá
Não temo direito a férias ou décimo terceiro salário
Não temos seguro desemprego ou convénio medico
Apesar de dependermos dos nossos corpos para trabalhar
E muitos de nós são obrigados muitas vezes a vender o almoço pra comprar o jantar
E isso nos faz pensar se vale a pena
Todos os dias vemos e ouvimos coisas inacreditáveis e até mesmo inadmissíveis
Recebemos elogios que nos motivam
Mas também criticas que nos destroem
E chega a ser engraçado tentar contar quantas vezes por dia nos mandam trabalhar
Mas enfrentamos tudo isso de peito aberto e ainda pedimos mais
Mesmo com as fechadas de vidro
Mesmo com os olhares de desaprovação
Mesmo com todos os insultos
Muitas vezes mesmo contra nós mesmos
Pedimos mais...
A rua é para poucos...
Ela não é boazinha ou compreensiva
Nem vai sentir se te jogar pra baixo
Sentimentos temos nós..ela não
Ela só faz sentir!
Mais do que nunca sei do que estou falando, não queria saber
mas não escreveria se não soubesse
Mas pedimos mais..
Porque nada paga a liberdade e o amor que temos pela nossa arte
Sim! Vivemos no contra
E vivemos por ai
Não temos o apoio ou patrocínio de ninguém
Mas somos uma raça unida
E estamos por ai...
Crescendo, nos multiplicando
Nos ajudando em cada encontro em cada convenção, em cada carnaval...
Estamos por ai...contrariando
Temos vários nomes
Vagabundos, hippies, jugglers, moleques do farol, meninos do pauzinho, depreciadores da própria arte, andarilhos, viajões, bichos grilos, micróbios, loucos
Eu prefiro ser chamado,
ARTISTA DE RUA.
Marcos Vinícius - Desenho.
Malabarista -Artista de Rua.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Vai, vai, vai começar a brincadeira!
De 8 a 12 de dezembro de 2010, no Vale do Anhangabaú,
a Revirada do Circo reunirá as atividades da 5ª Palhaçaria Paulistana e do 2º Festival Municipal de Circo, e contará com a participação de artistas do Brasil, América Latina e Europa. Todos os eventos têm entrada gratuita.
Infelizmente, as apresentações dos grupos Acrobático Fratelli, Shake That e Maku Jarrak foram canceladas.
http://viradacultural.org/revirada/circo
De 8 a 12 de dezembro de 2010, no Vale do Anhangabaú,
a Revirada do Circo reunirá as atividades da 5ª Palhaçaria Paulistana e do 2º Festival Municipal de Circo, e contará com a participação de artistas do Brasil, América Latina e Europa. Todos os eventos têm entrada gratuita.
Infelizmente, as apresentações dos grupos Acrobático Fratelli, Shake That e Maku Jarrak foram canceladas.
http://viradacultural.org/revirada/circo
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